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Assembleia confirma paralisação para defender escola pública, fim dos cortes e de salário congelado

Servidoras e servidores do Colégio Pedro II optaram por definir o dia 7 de julho para paralisação por 24h, com nova assembleia e ato público

IMPRENSA SINDSCOPE

Servidoras e servidoras do Colégio Pedro II, reunidos em assembleia, ratificaram a proposta de nova paralisação por 24 horas e definiram o dia 7 de julho de 2022 para ela acontecer – com nova assembleia e ato público.

A data foi escolhida por coincidir com a semana nacional de mobilizações que está sendo organizada pelas entidades sindicais representativas do funcionalismo federal, reunidas no Fórum dos Servidores (Fonasefe).

Inicialmente, se trabalhava com a proposta de realizar a paralisação no dia 29 de junho, porém se optou pelo dia 7 para fortalecer o movimento com o conjunto da educação e outros setores dos serviços públicos federais.

Será precedida de atividades de divulgação e conversas com o conjunto da comunidade escolar nos campi e de um ato-panfletagem no dia 29 de junho, no Largo da Carioca.

Na assembleia geral realizada no campus Tijuca II, na noite desta sexta-feira (24), a categoria voltou a constatar a necessidade de intensificar a mobilização para enfrentar os ataques do governo.

Foi ressaltado que o presidente Jair Bolsonaro já iniciou seu governo atacando a educação pública federal e vem aplicando sucessivos cortes nos orçamentos da área.

Também tenta perpetuar uma política de congelamento salarial, em meio a uma escalada inflacionária que pode ultrapassar a marca dos 30% de perdas em quatro anos de mandato e corroer o valor das remunerações.

Desde a assembleia anterior, ocorrida no campus Centro durante a paralisação de 14 de junho, houve consenso quanto à necessidade e urgência de construir essa reação a tantos ataques, que, avaliou-se, colocam em risco a própria existência das instituições públicas federais.

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