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Assembleia da greve no CPII aprova retorno no dia 1º de julho , mediante assinatura do acordo

Assembleia aprova o retorno condicionado à assinatura do acordo crédito: Sindscope

Servidoras e servidores do Colégio Pedro II também aprovaram ‘Estado de Greve’, após o fim da paralisação, para acompanhar e defender que propostas acordadas sejam encaminhadas; fim da greve está condicionado à assinatura do termo de acordo prevista para dia 27 de junho

IMPRENSA SINDSCOPE

Assembleia de greve dos servidores e servidoras do Colégio Pedro II aprovou, por maioria de votos, o retorno ao trabalho a partir do dia 1º de julho de 2024, próxima segunda-feira – acatando, assim, o indicativo nacional aprovado na Plenária do Sinasefe e dando prosseguimento ao que se definiu na assembleia anterior.

O retorno ao trabalho com o encerramento do movimento paredista, porém, está condicionado à assinatura dos termos de acordos com o governo federal – que envolvem técnicos e docentes e estão previstos para serem firmados na quinta-feira (27). Caso não haja a assinatura dos termos, a greve continua e uma nova assembleia será convocada pelo Comando Geral de Greve no CPII.

A assembleia foi realizada no auditório do campus Tijuca II, na tarde desta terça-feira (25). Compuseram a mesa que coordenou a assembleia o servidor Sandro Justo, Natália Moraes e Ingrid Moraes, integrantes do Comando Geral de Greve no Colégio Pedro II. 

Termos de acordo

Precedeu a definição da data de retorno decidir se isso ocorreria já ou se aguardaria o retorno do Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos em relação a correções na minuta de acordo proposta e do conhecimento integral do conteúdo das minutas. 

Prevaleceu a posição de definir já a data de saída da greve. Porém essa decisão foi demarcada com ênfase na resolução de que isso só ocorrerá mediante a assinatura dos termos acordados com o governo Lula. Até segunda-feira (1), a greve continua no CPII. 

Estado de Greve 

Além disso, deliberou-se pela entrada, finda a paralisação, em Estado de Greve. Na prática, é um posicionamento da categoria que busca fortalecer o movimento em torno do cumprimento dos termos acordados com o governo, acompanhar coletivamente esse processo de retorno ao trabalho e enfrentar eventuais retaliações. Também busca cobrar da administração central do CPII o estabelecimento de diálogo com o Sindicato e a categoria nos procedimentos que envolvam o retorno ao trabalho e reposição dos dias letivos.

A reunião tratou ainda de posicionamentos e encaminhamentos referentes à redefinição do calendário escolar e como se dará a reposição dos dias letivos em função da greve – o resultado desse ponto da assembleia será divulgado em breve pelo Comando Geral de Greve do Sindscope. 

Debate

Avaliações do movimento grevista, dos resultados alcançados e o significado político do movimento permearam diversas falas de servidores e servidoras no ponto da assembleia dedicado ao tema e à análise de conjuntura. 

Em meio a diferentes avaliações – algumas mais, outras menos positivas – um aspecto demonstrou ser consensual nas falas: a constatação da importância da greve e da atuação coletiva da categoria na campanha que colocou a Educação federal nacionalmente em luta. 

Movimento que contestou a política de austeridade fiscal, que asfixia a educação pública e abre caminho para propostas privatistas, pautou a urgência de recompor os orçamentos das instituições de ensino e quebrou a tentativa de normalizar políticas que congelam salários e desvalorizam o trabalho e as carreiras das servidoras e servidores do setor. 

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