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Assembleia mantém greve e chama toda a categoria para semana de pressão ‘Negocia, Lula’ que pode ser decisiva 

Assembleia vota a continuidade da Greve, nesta sexta (7), no campus Tijuca II foto: Sindscope/hdf

Servidoras e servidores do Colégio Pedro II decidem manter a greve e reforçar a mobilização na semana de 10 a 14 de junho, quando haverá duas reuniões com o governo Lula; Rio terá ato unificado no dia 11, a partir das 15h, na Candelária.

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A greve continua e é preciso colocá-la em peso nas ruas nos próximos dias, para pressionar o governo, fazê-lo voltar a negociar e avançar na busca de um acordo que se aproxime das pautas do movimento paredista. 

Essa resolução foi aprovada por ampla maioria na assembleia geral das servidoras e servidores, técnicos e docentes, do Colégio Pedro II, realizada na tarde desta sexta-feira, 7 de junho de 2024, no auditório do campus Tijuca II. 

A principal atividade da semana de 10 a 14 de junho, quando haverá reuniões com o governo nos dias 11 (TAEs) e 14 (docentes) será o ato unificado da Educação Federal em greve no Rio. A manifestação está sendo convocada para a terça-feira, dia 11, com concentração às 15 horas, na Candelária, no Centro do Rio. Na assembleia, por diversas vezes fez-se um chamado à participação em peso da categoria, num momento em que a greve entra numa fase que pode ser decisiva. 

Análise de Conjuntura

No ponto ‘Conjuntura’, servidoras e servidores favoráveis à continuidade do movimento paredista se revezaram em análises que, quase sempre, convergiam para a avaliação de que a greve na Educação Federal conseguiu derrubar a tentativa do governo de dividir as categorias e encerrar as greves. 

O ultimato dado pelo Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, acompanhado da assinatura de um acordo com uma entidade apontada como ‘fake’ e sem representatividade, não conseguiu desmontar o movimento. 

A greve nacional da categoria se manteve, enfrentou o ‘ultimato’ e arrancou novas reuniões nas mesas de negociação por parte de um governo que já havia anunciado o encerramento das negociações.

Também foi destacado o envolvimento de parlamentares, que se manifestaram em relação às negociações, e do movimento dentro do próprio partido do governo, o PT, onde expressivos setores vêm questionando a tentativa do Ministério da Gestão de fechar as portas da negociação.

A assembleia teve, ainda, algumas exposições pelo encerramento da greve, mantendo-se a mobilização. Em geral, as servidoras e servidores que expressaram esse ponto de vista argumentaram preocupação com o impacto da paralisação sobre os estudantes e com o estabelecimento de um diálogo com a sociedade. 

Ao final, prevaleceu, por ampla maioria, a defesa da manutenção da greve num momento que, avaliou-se, pode ser decisivo. O direito de a categoria, e de todos os trabalhadores e trabalhadoras, terem a greve como uma forma de pressão foi reivindicado.

Servidoras e servidores aprovaram, também por ampla maioria, que a próxima assembleia será no dia 19 de junho, em horário ainda a ser definido pelo Comando Geral de Greve no CPII. Essa definição dependerá da marcação de um ato conjunto da Educação previsto para esta data no Rio. 

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(Em breve, mais informações sobre a assembleia e o conjunto dos encaminhamentos aprovados)

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