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Assembleia no CPII recebe apoio, mantém a greve e reafirma a unidade da categoria por unanimidade

Assembleia vota por unanimidade a continuidade da greve

Num dia em que o movimento enfrentou quem tenta criminalizar o direito de greve, a assembleia desta terça (14) também ratificou uma jornada de mobilizações, com caravana a Brasília, para pressionar governo nas negociações

IMPRENSA SINDSCOPE

Foi um dia marcado pela solidariedade e pela força da greve, se contrapondo a setores conservadores que tentam proibir o direito à organização sindical e veem os servidores e servidoras como inimigos. 

Dia que entrará para a história da organização sindical de técnicos e docentes no Colégio Pedro II, que, por unanimidade, aprovaram a continuidade da greve, sob o coro de uma palavra de ordem que expressava a unidade da categoria e avisava ao governo: “Sem TAE, não tem acordo”.

Também se ratificou um calendário de atividades de mobilização que buscam fortalecer o movimento, dar visibilidade para a greve e pressionar o governo nas negociações. A Mesa Setorial Transitória tem reuniões entre o governo e as entidades sindicais marcadas para esta quarta-feira (15), no caso de docentes, e para segunda-feira (21), no caso de técnicas e técnicos. É nesta mesa que estão sendo tratadas as questões relacionadas à recomposição salarial e às carreiras.

As atividades dos próximos e provavelmente intensos dias inclui um dia de atos nos diversos campi do Colégio Pedro II, na quinta-feira (16) e uma manifestação conjunta da greve na Educação Federal no Rio marcada para domingo, dia 19 de maio. Haverá ainda uma caravana a Brasília, de 21 a 23 de maio, que reunirá trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos e do setor privado.

Também se deliberou pelo apoio e participação no ato em solidariedade ao povo palestino, marcado para esta quarta (15), ao final da tarde no >>>>>>>>, no Centro do Rio.  

Como foi a assembleia 

A assembleia das servidoras e servidores do Colégio Pedro II, em greve, no auditório do campus Tijuca II, na tarde desta terça, 14 de maio de 2024, começou somente depois de uma manifestação em apoio ao direito de greve em frente ao portão de entrada desta unidade, na rua São Francisco Xavier, na Zona Norte do Rio.

Representantes de entidades sindicais, comandos de greve da Educação Federal, movimentos estudantis e da juventude e organizações políticas declararam apoio ao direito de greve das servidoras e servidores do Colégio Pedro II tanto no ato na porta do colégio quanto no início da assembleia.

A atividade em defesa do direito de greve se deparou com um grupo de pessoas, que se definiam como representantes de responsáveis por estudantes, que portavam faixas e usavam um carro de som para atacar o Sindscope, o direito de greve e defender o corte dos salários de servidoras e servidores técnicos e docentes.

Em maior número, o ato em solidariedade à greve defendeu a luta pela Educação Pública e se contrapôs aos que tentam criminalizar a liberdade de organização sindical. Destacou a importância de um movimento grevista nacional que combate um quadro de redução contínua dos recursos orçamentários destinados às instituições federais de ensino e que se contesta a normalização de uma precarização permanente, em todos os aspectos, das condições de trabalho e estudo. “População, olha pra cá, estou em greve para o seu filho estudar”, cantaram os manifestantes.

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(Em breve, a comunicação do Sindscope divulgará o conjunto dos encaminhamentos e deliberações da assembleia)

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