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Ato recebe notícia de que não houve avanços na negociação com repúdio e defende pressionar mais o governo

Negociação sobre as carreiras da Educação federal não teve avanços; dia 28 haverá rodada da mesa geral, que trata do reajuste salarial; Sindscope realiza nova assembleia dia 26

IMPRENSA SINDSCOPE

A notícia de que não houve avanços nas negociações foi recebida, na manifestação que transcorria no Centro do Rio, com repúdio e defesa da construção de um forte movimento, que envolva o conjunto das categorias.

Sem isso, avaliou-se, não haverá nem reajuste salarial este ano nem reestruturação das carreiras com base nas propostas defendidas pelos sindicatos dos servidores e servidoras federais.

Nesta quinta-feira (22) de mobilização nacional pela Educação e pelas carreiras, a terceira rodada de negociações específicas com os ministérios da Educação e da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos não teve avanços. Isto é, a negociação em torno das carreiras segue na estaca zero.

Mais que isso: embora não seja a mesa na qual se trata este aspecto das negociações, os representantes da Secretaria de Relações do Trabalho reafirmaram que a posição do governo segue sendo de reajuste zero em resumiram o que seria a 2024 – apontando apenas para aumentos nos benefícios e reajuste em duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026.

Essas duas parcelas de reajuste, aliás, de certa forma resumem, segundo a direção do Sinasefe, o que seria a reestruturação da carreira docente defendida pelo governo Lula: a aplicação desses percentuais no ano que vem e no próximo sobre a tabela salarial atual.

O quadro se repetiu na negociação em torno da reestruturação da carreira dos técnicos (TAEs). “Foi mais uma mesa de enrolação”, disse o servidor Antonildo, diretor do Sinasefe, que participou das negociações.

No ato realizado à tarde no Centro do Rio, no Buraco do Lume, na Praça Mário Lago, representantes sindicais dos servidores defenderam a necessidade de construir uma grande mobilização, que pode resultar numa greve caso o governo não reveja suas posições. Servidores e servidoras do CPII, que pararam por 24 horas nesta quinta (22), participaram do protesto.

A manifestação no Rio, que reuniu cerca de 150 manifestantes, representando várias entidades sindicais, terminou com uma caminhada até a Cinelândia, onde o ato foi encerrado.

Mesa geral

Nova jornada de manifestações acompanhará a primeira reunião do ano da mesa geral de negociação, marcada para 28 de fevereiro de 2024, também com o Ministério da Gestão. Estará em discussão a contraproposta unificada do funcionalismo à resposta do governo federal à pauta de reivindicações.

Próxima assembleia será dia 26

Parte da continuidade desta luta, a próxima assembleia no CPII será em 26 de fevereiro de 2024, segunda-feira, 18h, por videoconferência.

Pauta: 1) Informes; 2) Campanha Salarial 2024; 3) Paralisação de 24h no dia 28 de fevereiro; 4) Eleição da Comissão Eleitoral para as Eleições da Direção Sindical do Biênio 2024/2026; 5) Concessão do Regime de 40h para os novos concursados; 6) Calendário Escolar do Colégio Pedro II de 2024.

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