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Campanha salarial terá ato no Rio nesta quarta (28), dia nacional de mobilização e de negociação com governo

Manifestação começa às 16h, na Praça Mário Lago, no Buraco do Lume, no Centro da cidade; assembleia da categoria no Colégio Pedro II ressaltou importância da participação; sem envolvimento e pressão sobre o governo, reajuste será zero em 2024

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Servidoras e servidores federais fazem, nesta quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, um dia nacional de mobilizações para pressionar por avanço nas negociações com o governo Lula.No Rio de Janeiro, o Fórum Estadual dos Servidores convocou manifestação conjunta para a Praça Mário Lago, no Buraco do Lume, no Centro da cidade, a partir das 16 horas. Servidores e servidoras do Colégio Pedro II decidiram, em assembleia, jogar peso na participação no protesto – por maioria, a categoria decidiu por não parar nesta data.

Negociações específicas

Na rodada de negociação específica ocorrida na quinta-feira (22), em Brasília, não houve quaisquer avanços nas discussões com os Ministérios da Educação e da Gestão em torno da reestruturação das Carreiras, tanto no caso dos técnicos quanto de docentes. Na quarta-feira (28), a rodada será na Mesa Nacional de Negociação Permanente, a que trata da pauta salarial e de demandas conjuntas do funcionalismo. Estará em pauta a contraproposta apresentada pelos servidores. É um movimento articulado de forma unitária pelas entidades sindicais do funcionalismo à resposta do Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos à categoria. O governo Lula quer congelar os salários em 2024, reajustando apenas benefícios (alimentação, saúde e auxílio-creche), o que exclui aposentados e pensionistas, e propôs conceder reajuste somente em 2025 e 2026, em duas parcelas de 4,5%.

Contraproposta

A contraproposta levada ao governo pelo Sinasefe e as demais entidades dos fóruns nacionais do funcionalismo (Fonasefe e Fonacate), e que estará em discussão na reunião de negociação desta quarta (28), reivindica o seguinte:

a) Abertura real de negociação em torno das perdas salariais históricas a partir de julho de 2010;

b) De imediato, a recomposição referente às perdas salariais desde o governo Temer (a partir de 1º de setembro de 2016) até o final da gestão Bolsonaro (dezembro de 2023), acrescida das projeções inflacionárias para 2024 e 2025.

Está dividida em dois blocos, de acordo com as respectivas perdas:

i) TAEs – Reajuste de 34,32% dividido em 3 parcelas iguais de 10,34% em 2024, 2025 e 2026;

ii) Docentes: Reajuste de 22,71% dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.

c) Benefícios: equiparação dos benefícios com os servidores do Legislativo e do Judiciário. Não há impedimento na Lei de Diretrizes Orçamentárias para isso.

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