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‘Pela suspensão do calendário, a gente se encontra no Consup’: Comando de Mobilização convida categoria a acompanhar junta a sessão desta terça (2)

Reunião do Conselho Superior do Colégio Pedro II será nesta terça (2), véspera do início da greve; objetivo é defender coletivamente a suspensão do calendário escolar

IMPRENSA SINDSCOPE

Terça-feira, dia 2 de abril de 2024, a partir das 14 horas, no térreo do prédio da Reitoria do Colégio Pedro II, em São Cristóvão. Local, data e hora de um compromisso apontado pelo Comando de Mobilização do Sindscope como fundamental na construção da greve por tempo indeterminado no CPII, que começa no dia seguinte, na quarta-feira (3): a reunião do Conselho Superior do Colégio Pedro II (Consup), que poderá decidir sobre a suspensão do calendário escolar.

O Sindscope defende a suspensão do calendário escolar durante a greve. E está convidando servidores e servidoras, assim como o conjunto da comunidade escolar, a acompanhar presencialmente a reunião do Consup e expor a defesa e as razões da suspensão do calendário.

A suspensão é defendida por uma série de motivos, que envolve, tanto o corpo discente quanto os trabalhadores e trabalhadoras da instituição. Entre eles, porque é uma medida que permite as melhores condições, tanto para estudantes quanto para servidores, de minimizar os impactos da paralisação no posterior funcionamento da escola e no processo pedagógico.

A suspensão assegura ao conjunto de estudantes que ninguém será prejudicado e que o período acadêmico transcorrerá corretamente.

Além disso, a suspensão e posterior reposição do calendário letivo abre a possibilidade de a comunidade escolar, democraticamente, construir os caminhos para recuperação de conteúdos, dando um enfoque mais pedagógico e menos quantitativo para isso.

Abre um espaço, portanto, para a construção transparente e democrática da recomposição do período que durar a greve.

Também evita o lançamento de avaliações de forma atropelada e sem que o conteúdo tenha sido tratado em sala de aula.

A não suspensão, por sua vez, gera assimetrias, insegurança e precariza o funcionamento da escola. O ano letivo corre mesmo sem o oferecimento integral das aulas e dos conteúdos e sem serviços essenciais para o atendimento dos estudantes, inclusive os relacionados à inclusão e acessibilidade.

Não faltam motivos, portanto, para ir ao Consup e defender a suspensão do calendário.

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