“Negocia, Dilma”. É o que servidores do Colégio Pedro II vão dizer a presidente da República na visita que ela fará ao Rio, no domingo, dia 1º de junho. Vão estar juntos de outros segmentos do funcionalismo em greve e em mobilização. Toda a categoria está convidada a participar.
A presidente virá ao Rio para inauguração de obras – um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, na Zona Norte, e da via expressa Transcarioca, que ligará a Barra ao aeroporto do Galeão. A concentração para o ato que ‘recepcionará’ a presidente está marcada para as 8 horas da manhã, no Largo de Benfica, próximo ao Corpo de Bombeiros.
Os servidores técnico-administrativos das universidades federais, em greve, e outros setores dos serviços públicos prometem participar do protesto. A movimentação é parte de uma iniciativa dos servidores federais para pressionar o governo a negociar com os setores em greve. Na última reunião no Ministério do Planejamento, após pedir 15 dias para buscar uma margem maior de negociação, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, disse que não tivera sucesso e a política do governo seguia a mesma: negociação salarial só em 2016.
A intensificação da greve e o reforço nos protestos de rua foram aprovados na plenária nacional da categoria, realizada pelo Sinasefe, em Brasília, no final de semana, proposta incorporada pela assembleia dos servidores do Colégio Pedro II, ocorrida no dia 27 de maio.
A próxima assembleia será na quinta-feira (5), às 9 horas, no teatro Mário lago, em São Cristóvão. Antes disso, na terça-feira (3), haverá novo ato público da greve em conjunto com outros setores paralisados no Rio. O ponto de encontro para esta manifestação é em frente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), na Praça da Bandeira, e bem cedo: às 6 horas da manhã.