No 1º de Maio, Sindscope defende unidade da classe trabalhadora para reaver direitos e lutar por sociedade igualitária

Ao falar no ato em frente ao Museu do Amanhã, representante do Sindscope defendeu a luta conjunta para reaver direitos retirados da classe trabalhadora e pela construção de uma sociedade sem exploração e opressões. Veja vídeo

IMPRENSA SINDSCOPE

O Sindicato dos Servidores do Colégios Pedro II esteve representado e falou no ato do 1o de Maio, tradicional data das lutas mundiais da classe trabalhadora, realizado em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro.

“O Primeiro de Maio é muito caro para nós,
é um dia de luta para construir uma sociedade igualitária”, disse, do carro de som, o servidor Selmo Nascimento, que integra a Diretoria do Sindscope.

▶️ Para assistir ao vídeo, clicar aqui (👍🏽Inscreva-se e compartilhe os conteúdos do canal do Sindscope) : https://www.youtube.com/watch?v=BTz8zvAB4z4

O dirigente sindical disse que é preciso “construir a unidade necessária” para resgatar cada direito que foi arrancado nos últimos anos das trabalhadoras e trabalhadores.

Também mencionou os ataques que as escolas públicas vêm sofrendo e a tentativa de impor visões reacionárias nas práticas pedagógicas. Disse que o Sindscope “não se furtará” às lutas imprescindíveis para enfrentar tais ataques e defender os direitos da classe trabalhadora.

Criticou ainda o caráter “racista do Estado, que mata a nossa juventude a cada dia e nega o direito à vida”. Também ressaltou a importância das lutas das mulheres contra o machismo e a violência sexista, assim como o combate à LGBTfobia.

O diretor do Sindscope também criticou a situação imposta pelo sistema capitalista no Brasil às trabalhadoras e trabalhadores terceirizados. Disse que até o direito a debater os seus problemas na relação laboral e a se organizar lhes é proibido.
Ato teve defesa da independência de classe

O 1o de Maio em frente ao Museu do Amanhã reafirmou a importância da independência da classe trabalhadora diante de setores empresariais e de governos. Este princípio marcou a manifestação, na qual a defesa da unidade das organizações da classe trabalhadora foi reafirmada, porém sem que se deixasse de criticar o ato realizado por outros setores dos movimentos sindicais, sociais e políticos em parceria com o prefeito Eduardo Paes.

Ao longo do evento, muitos oradores defenderam a revogação das ‘reformas’ aprovadas nos últimos anos que retiraram direitos trabalhistas, previdenciários e sociais da classe trabalhadora. “Primeiro de Maio com independência pra revogar a reforma da Previdência”, cantaram os participantes em determinado momento, referindo-se às mudanças na legislação previdenciária aprovadas no governo Bolsonaro – já apontadas como a mais prejudicial para os trabalhadores e trabalhadoras das reformas previdenciárias.

Os manifestantes também cobraram do governo Lula a revogação da ‘reforma’ trabalhista, aprovada no governo Temer, e que eliminou uma série de direitos que estavam previstos na CLT.

O novo arcabouço fiscal, que o atual governo tenta aprovar, também recebeu críticas. Ele foi comparado ao ‘teto de gastos’ hoje em vigor, que abre os cofres públicos para as despesas com juros das dívidas públicas, enquanto asfixia os serviços públicos e as políticas sociais. O novo arcabouço fiscal proposto pelo governo, afirmaram, é insuficiente para romper com isso e segue privilegiando o pagamento de juros ao mercado financeiro.

IMPRENSA SINDSCOPE

| Outros Posts

plugins premium WordPress
Rolar para cima