Contra o discurso de ódio que se alinha às políticas e práticas que atacam a educação pública de qualidade; em defesa do Colégio Pedro II e do direito à greve!
O comando de greve vem a público esclarecer os equívocos difundidos em carta aberta do grupo “CPII de Portas Abertas”, bem como denunciar as ameaças e perseguição que as representantes docentes do Conselho Superior vêm sofrendo.
Durante a última sessão do Consup, a docente exposta pela carta se solidarizou com o colega que teve seu nome e salário exposto nas redes sociais, em um comentário que perseguia seu direito à greve. A fala da docente fez referência a determinadas práticas que são bem conhecidas e podem ser vinculadas às táticas que a extrema direita e grupos fascistas costumam empregar, valendo-se das mídias para espalhar ódio e desinformação. Nesse contexto, destacamos que o fascismo não é apenas um regime que matou pessoas. É também um conjunto de práticas vigentes, cujas táticas são conhecidas por espalhar ódio, pelo tom conspiracionista, por gerar ameaças e expor aqueles e aquelas cujas ideias divergem do fundamentalismo típico de tais grupos.
A carta divulgada nas redes sociais pelo grupo “CPII de Portas Abertas” insinua, genérica e equivocadamente, que os responsáveis foram chamados de fascistas, quando, na verdade, não houve nenhuma menção a grupo determinado. Portanto, os ataques provenientes do grupo aqui mencioado nos causou estranheza.
Nós, servidores, sabemos muito bem que essas práticas que buscam o discurso de ódio estão longe de representar a totalidade da comunidade de responsáveis do CPII, ou seja, quando as referidas práticas vêm deste segmento, temos a total convicção de que as mesmas representam uma parte ínfima dos responsáveis. No entanto, por mais que sejam atitudes provenientes de um setor minoritário, elas jamais serão toleradas por nós, servidores. Cabe ressaltar que, quando nós falamos sobre práticas fascistas que atacam os servidores, não nos referimos apenas a certos setores da comunidade escolar, mas também a setores da sociedade como um todo que, há tempos, elegeram o Colégio Pedro II e seus servidores como inimigos, através de perseguições, ataques e difusão de mentiras (vide o movimento “Escola Sem Partido”, figuras do judiciário, alguns setores da grande mídia, dentre outros).
Somos todos parte de uma comunidade escolar e, portanto, compreendemo-nos enquanto um corpo coletivo. Nossa intenção é caminhar ombro a ombro com aqueles e aquelas que defendem a educação pública e acreditam na força coletiva desta comunidade escolar.
Diálogo sempre!
Ódio, perseguição e difusão de mentiras, NUNCA!
Rio de Janeiro, 29 de Abril de 2024.
Comando Geral de Greve do Colégio Pedro II
