Assembleia, às 18h, será por videoconferência; na pauta, campanha salarial, reestruturação da carreira e indicativo de paralisação por 24h. Eleição no Sindscope também está na pauta; para participar é preciso se inscrever por formulário digital.
IMPRENSA SINDSCOPE
As inscrições estão abertas para participar da assembleia geral convocada pelo Sindscope para a terça-feira após a semana do Carnaval, dia 20 de fevereiro de 2024, a partir das 18 horas, por videoconferência.
É preciso fazer inscrição prévia para participar – clicar aqui para se inscrever ou, se preferir, pode-se acessar o formulário copiando e colando o seguinte link:
A segunda assembleia do ano tem na pauta a construção da campanha salarial que busca reverter o ‘reajuste zero’ e avançar nas negociações referentes às reestruturações das carreiras.
A proposta do governo para os servidores foi comunicada no final do ano passado aos representantes das entidades sindicais da categoria, entre elas o Sinasefe, na rodada de negociação ocorrida a uma semana do Natal, no dia 18 de dezembro.
A assembleia terá como ponto central de pauta a campanha salarial, com o indicativo de uma jornada de mobilizações e atividades nos dias 22 e 23, com paralisação por 24 horas no primeiro dia.
O calendário foi aprovado na 186ª Plenária do Sinasefe, realizada no final de semana anterior ao início do Carnaval, na qual o Sindscope esteve representado.
Também faz parte da pauta o início da organização do próximo processo eleitoral para eleger a diretoria do Sindscope.
A íntegra da pauta é a seguinte:
1) Informes;
2) Campanha Salarial e Reestruturação de Carreira;
3) Paralisação dia 22/2;
4) Eleições para a diretoria do SINDSCOPE 2024/2026.
Negociação salarial
O Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos marcou a primeira reunião da mesa nacional geral de negociação após a entrega da contraproposta pelas entidades sindicais nacionais dos servidores e servidoras. Será em 28 de fevereiro de 2024, a partir das 14h30min, na sede do Dnit, em Brasília.
A contraproposta com reivindicações da campanha salarial foi levada ao ministério pelas entidades sindicais que representam o funcionalismo, junto com as centrais sindicais, no dia 31 de janeiro. A articulação de uma proposta única, entregue conjuntamente, foi um ato simbólico de unidade para buscar construir as condições necessárias para derrubar o congelamento este ano.
Também pretende-se arrancar do governo um compromisso formal com uma política que não esqueça das perdas inflacionárias passadas e aponte para recomposição do valor real dos salários. Inicialmente, desde 2015. Porém, deixando no radar a recuperação da corrosão das remunerações a partir de 2010, último ano do segundo mandato do presidente Lula, até setembro de 2015.
Mesa
A contraproposta foi entregue pela chamada Bancada Sindical, conjunto de entidades que representam o funcionalismo e que tem assento à Mesa Nacional de Negociação Permanente, a José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos (SRT/MGI).
Feijóo recebeu representantes do Fonasefe (Fórum das Entidades Sindicais Nacionais dos Servidores Públicos Federais), Fonacate (o fórum das chamadas carreiras típicas de Estado) e de centrais sindicais para uma breve conversa. O Sinasefe, que integra o Fonasefe, participou.
O ofício protocolado no Ministério da Gestão responde à proposta do governo entregue aos servidores no dia 18 de dezembro.
A rodada de negociações às vésperas do Natal desagradou e muito às entidades sindicais. Tanto pela data, de difícil reação do movimento, quanto pelo conteúdo da proposta: zero de reajuste em 2024, duas parcelas de 4,5 por cento de reajuste em 2025 e 2026, e aumento restrito aos benefícios a partir de maio próximo – o que praticamente exclui aposentados e pensionistas.
Desenho que desagradou e que o movimento, que prepara a jornada de mobilizações para a semana seguinte ao Carnaval, tenta reverter com a campanha salarial unificada.
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