Assembleia defende Consup, democracia interna e revogação da portaria que atropela decisão do colegiado

A assembleia que reuniu servidoras e servidores do Colégio Pedro II, na manhã e início da tarde desta quarta-feira (24), aprovou a defesa do Consup como um fórum da democracia interna do Colégio Pedro II, se posicionou pela revogação da muito criticada portaria da Reitoria, que atropela e desrespeita decisão do colegiado referente à suspensão do Calendário Acadêmico.

A deliberação da assembleia foi tomada quase por unanimidade – sem votos contra e com apenas uma abstenção. A assembleia também fez um chamado à participação de servidoras e servidores na sessão do Conselho Superior convocada para a manhã desta quinta-feira, a partir das 9 horas da manhã, no andar térreo do prédio da Reitoria, em São Cristóvão. A reunião convocada pela reitora Ana Paula Giraux Leitão tem como ponto único de pauta o Calendário Escolar de 2024.

Link para acessar o áudio da sessão do Consup, ao vivo – clicar aqui

A assembleia também aprovou como posição do Sindscope e da categoria no CPII a defesa da continuidade da greve e da rejeição das propostas apresentadas pelo governo Lula, ainda consideradas insuficientes. Esses posicionamentos serão levados à Plenária de greve do Sinasefe, que ocorre nesta sexta-feira, dia 26 de abril de 2024.  

A próxima assembleia de greve será na quinta-feira, dia 2 de maio de 2024, a partir das 14h30min, também no auditório do campus Tijuca II.

IMPRENSA SINDSCOPE

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✔️ Assembleia no CPII rejeita propostas do governo e aprova manter e fortalecer a greve

Posições serão levadas à plenária nacional da categoria, convocada pelo Sinasefe para esta sexta

A assembleia geral dos servidores e servidoras do Colégio Pedro II, que ocorre nesta quarta (24), no campus Tijuca II, rejeitou as propostas apresentadas pelo governo Lula na mesa na última rodada de negociação, tanto para técnicos e técnicas quanto para docentes. Aprovou ainda a continuidade da greve e defendeu fortalecer o movimento e levá-lo às ruas, buscando uma atuação conjunta com os demais setores que estão parados ou em mobilização.

Estas posições serão levadas à próxima plenária do Sinasefe, marcada para acontecer presencialmente em Brasília na sexta-feira, dia 26 de abril, com possibilidade de participação por videoconferência. A Plenária reunirá representantes das demais seções sindicais, na qual serão avaliadas as propostas e aprovada uma posição nacional da categoria.

A rejeição da proposta e a manutenção da greve, destacando-se o fortalecimento do movimento e da unidade, foram aprovadas, pouco antes do meio-dia desta quarta-feira, 24 de abril de 2024, de forma quase unânime, sem votos contra e com apenas três abstenções.

As propostas aprovadas neste ponto podem ser resumidas assim:

✔️ Rejeitar a proposta do governo, manter a greve e fortalecê-la nas ruas;

✔️ Priorizar os atos de rua a partir deste momento;

✔️ Buscar a formação de comando estadual de greve unificado;

✔️ Levar para a próxima Plenária do Sinasefe, nesta sexta, a defesa da convocação de uma marcha a Brasília com acampamento e atividades nos ministérios;

✔️ Uso massivo do meio digital, num movimento que busque fortalecer a greve neste momento;

✔️ Que o Sindscope participe do 1o de Maio combativo e classista, que terá ato na semana que vem;

✔️ Realizar ato na Quinta da Boa Vista, com os outros Comandos de greve, com data ainda a ser definida.

A assembleia entrou, em seguida, no seu último ponto, que é a análise da minuta de acordo para compensação de trabalho decorrente de greve.

IMPRENSA SINDSCOPE

*Atualizada às 13h05 desta quarta-feira (24).

✔️Comando Geral de Greve indica rejeitar proposta do governo, fortalecer a greve e levá-la às ruas

Veja a íntegra da nota:

Rejeitar a proposta de reajuste zero do governo! Manter e radicalizar a greve!

Nota política do Comando Geral de Greve – Sindscope

No dia 19 de abril de 2024, após uma semana de fortes mobilizações das categorias em greve em Brasília, ocorreram as mesas de negociação, nas quais os representantes do governo federal deveriam apresentar propostas relacionadas à pauta de reivindicação das categorias em greve.

Infelizmente, o governo manteve a proposta de reajuste zero em 2024, apresentou propostas insuficientes para a reestruturação das carreiras e nada para a recomposição orçamentária das universidades e institutos federais. Diante disso, o Comando Geral de Greve, indica à assembleia da categoria, a rejeição da proposta do governo, bem como a manutenção da greve e sua radicalização.

Em primeiro lugar, afirmamos que os poucos avanços, apesar de insuficientes, têm relação direta com a fortalecimento da greve da educação federal, que contou com o ingresso dos docentes das universidades federais, assim como das mobilizações de rua, como os atos do dia 3/4 e a Marcha de 17/4 em Brasília, que tem chamado a atenção da imprensa e dado visibilidade à greve.

Também ressaltamos que a continuidade da greve é de responsabilidade do governo Lula/Alckmin e seus ministros Fernando Haddad, Camilo Santana e Esther Dweck (Fazenda, Educação e Gestão e Inovação dos Serviços Públicos), que se negam a colocar na mesa um índice de reajuste para 2024, revogar ataques dos governos Bolsonaro e Temer e sequer respeitam as propostas de reestruturação que pareciam ter avançado no GT de Carreira.

O governo afirma que não tem orçamento, mas isso não é verdade. O problema é que a política econômica do governo, o novo teto de gastos chamado “arcabouço fiscal”, privilegia os interesses dos banqueiros e dos grandes credores da dívida pública. A lei orçamentária de 2024 reservou R$ 2,5 trilhões para pagamento da dívida (R$ 5,2 bilhões por dia), R$ 50 bi para as emendas parlamentares que beneficiam o Centrão, R$ 360 para o agronegócio e R$ 0 para a recomposição salarial dos servidores. Além disso, vemos que, para outras categorias, o governo conseguiu adequar o “orçamento”, concedendo reajuste de 22% para policiais federais, 27% para a PRF e 60% para policiais penais. Essa é a lógica da “conciliação de classes” que, na prática, está colocando o orçamento do país a serviço dos interesses da burguesia e dos golpistas.

Nesse sentido, as propostas apresentadas aos técnicos e docentes da rede federal de educação soam como um escárnio aos trabalhadores que constroem a educação pública cotidianamente. Já afirmamos e reafirmamos neste momento: não aceitaremos reajuste zero em 2024. Cabe ressaltar que conceder o mesmo percentual de reajuste para categorias com salários e perdas salariais distintos é, evidentemente, uma tática do governo para nos dividir.

Nossa categoria já viveu isso em greves anteriores, como em 2001 e 2005, sem ceder à estratégia do governo e garantindo a unidade de técnicos e docentes. Por isso, neste momento temos a tarefa e obrigação histórica de mantermos a unidade, de fortalecermos a solidariedade de classe. Sendo assim, o Comando Geral de Greve indica para esta assembleia as seguintes posições:

1) Não aceitaremos as propostas apresentadas pelo governo no dia 19/04;

2) Manter e radicalizar nossa greve, privilegiando atividades de rua e uso massivo do digital, para dar visibilidade à greve e dialogar com a população, além de ações de massa mais contundentes, principalmente em Brasília;

3) Instalar um Comando Nacional de Greve unificado entre SINASEFE, FASUBRA e ANDES-SN e um Comando Estadual no RJ, para organizar protestos e outras ações de rua unificadas com as universidades e institutos federais em greve no estado.

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2024

Comando Geral de Greve do Colégio Pedro II – Sindscope

*Atualizado às 11h52min desta quarta, 24 de abril de 2024.

IMPRENSA SINDSCOPE

Fotos: Assembleia geral da categoria no campus Tijuca II

Crédito: Sindscope

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