Comando de Mobilização convida para ida coletiva aos Colegiados do Colégio Pedro II

Atividade ocorrerá no dia 25 de março, segunda-feira, e é parte da preparação da greve que será deflagrada a partir do dia 3 de abril. ponto de encontro é na sede do Sindscope, às 8h

IMPRENSA SINDSCOPE

Como parte da campanha que está sendo construída no Colégio Pedro II, o Comando de Mobilização está convocando servidoras e servidores a participar da passagem coletiva pelos Colegiados dos diversos campi, na próxima segunda-feira, dia 25 de março de 2024. O ponto de encontro é na sede do Sindscope, no Complexo de São Cristóvão, a partir das 8 horas, de onde se organizará a saída para os colegiados.

O objetivo é dialogar, em todas as unidades, sobre a importância da participação nesta luta, que entrará num novo momento a partir do dia 3 de abril: data de início da greve por tempo indeterminado, conforme deliberação da assembleia da categoria.

A assembleia reuniu quase 500 servidores e servidoras, no auditório do campus Tijuca II, se constituindo na maior realizada pela categoria no período pós-pandêmico.

Nela também foi aprovada a instalação do Comando de Mobilização, que fez a sua primeira reunião na noite da quinta-feira (21), por videoconferência – atividade que reuniu cerca de 45 servidores e servidoras.

Movimento nacional

Com a decisão de parar a partir de 3 de abril, o Colégio Pedro II adere à greve nacional aprovada pela categoria na Plenária do Sinasefe, que aconteceu, em Brasília, no fim de semana que antecedeu a assembleia.

É um movimento que soma forças à mobilização também em curso nas instituições de ensino superior – nas quais os técnicos já estão em greve desde 11 de março, enquanto docentes decidiram pela construção do movimento grevista.

Negociações

Ocorre após cerca de oito meses de tentativa de diálogo nas mesas de negociação com o governo Lula. Neste período, porém, não houve avanços: o Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos manteve a decisão de congelar os salários dos servidores em 2024; não há quaisquer sinalizações em torno de uma política salarial que recupere as perdas passadas e restabeleça o valor real das remunerações; tampouco andou a negociação em torno da reestruturação da Carreira.

Noutro aspecto das negociações, igualmente sem avanços, o orçamento da Educação federal não foi recomposto e, ao contrário, houve novos cortes na previsão para 2024; e a reivindicada revogação de medidas infralegais e de reformas, como a do Novo Ensino Médio, pauta não-financeira, também não aconteceu, salvo resultados pontuais e muito parciais.

A decisão de iniciar a greve busca fazer com que as negociações de fato aconteçam e deixem de ser espaços de ‘enrolação’, como vem sendo criticado pelas entidades sindicais do funcionalismo.

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